Um Senhor Estagiário (The Intern)


Um Senhor Estagiário (The Intern), comédia com toques dramáticos e românticos de Nancy Meyers (do ótimo “Alguém Tem que Ceder”), 2015.


ENREDO: Viúvo e com pouco contato com a filha e família, Ben Whittaker (Robert De Niro), um ex-vice-presidente de uma empresa de listas telefônicas (ops, o que era isso mesmo?), descobriu que a aposentadoria cansa… E então surge uma oportunidade pois, para preencher uma obrigação legal, a empresa de Jules Ostin (Anne Hathaway) está contratando estagiários aposentados. Jules, uma jovem empresária que dirige um bem-sucedido comércio de moda online que criou sozinha, já emprega mais de 200 jovens antenados na moda e na internet, mas ainda centraliza todo o comando, o que assusta os investidores, que querem vê-la delegando mais e demandam dela a contratação de um CEO (bom, até Steve Jobs teve que engolir um CEO por cima dele).
Perdido em meio aos USB, Facebook e mp3 do mundo novo da tecnologia, Ben arruma o estágio, mas vai trabalhar diretamente sob Jules, que não tem tempo nem paciência para se comunicar com o novato. Mas ela mal sabe o que perde, pois ele tem muito a ensinar. Não só a ela, como a toda a empresa.

AVALIAÇÃO: A tradução de duplo sentido ficou bem legal, pois diz bem do que se trata, já que Beno é mesmo um “senhor” estagiário. E De Niro, um senhor ator… “Tempo de Despertar”, ”O Franco Atirador”, “Taxi Driver”, “Touro Indomável”, “Entrando Numa Fria”… ele trafega por todos os gêneros e raramente falha. E, como ele mesmo disse em entrevista, divertiu-se neste filme – e ainda bem, pois tornou-o divertido para nós. A química dele com Anne Hathaway está dez, ele faz o perfeito mentor da empresária Jules e conselheiro matrimonial da esposa e mãe ausente Jules (o lado dramático e terno do filme). Contracenam ainda com ele em papéis divertidos a sempre bela Renée Russo e alguns jovens atores, que devem ter aprendido muito…
No lado cômico, as caretices e o comportamento metódico do personagem de De Niro – que, claro, vão ter grande utilidade – e o choque de gerações e as gafes que os jovens cometem em relação à idade do protagonista. A fórmula pode ter um quê de tradicional, mas que funciona, isso sim. Um filme gostoso e super alto astral.

Sobre Roberto Blatt

Sou formado em Engenharia Eletrônica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), tenho M.S. in Computer Systems and Information Technology pela Washington International University e MBA em Administração de Empresas pela FGV. Tenho mais de 25 anos de experiência profissional na área Administrativa Financeira, desenvolvidos em empresas nacionais e multinacionais dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e serviços, vivenciando inclusive o start-up, dentro dos aspectos administrativos e financeiros e tendo atuado na gestão de equipes das áreas Administrativa, RH e Pessoal, TI, Financeira, Comunicação e Compras. Professor no Pós-Admin da FGV em Liderança & Inovação e Gestão de Pessoas. Para acessar meu blog com comentários e críticas sobre cinema, cliquem aqui ou, para artigos sobre Administração, Tecnologia e resenhas de livros, em aqui .
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