Hostages (Bnei Aruba), telessérie criada e dirigida por by Rotem Shamir e Omri Givon e produzida por Chayim Sharir (2013-2016).
ENREDO: “Você não está matando o primeiro-ministro, você está salvando sua família”. Quatro desconhecidos (Jonah Lotan, Tomer Capon, Miki Leon e Hilla Vidor) invadem a casa da cirurgiã Yael Danon (Ayelet Zurer), fazendo-a refém juntamente com o marido Eyal (Micha Celektar) e os filhos (Dar Zuzovsky e Yoav Rotman). Para que a família seja poupada, seu paciente da manhã seguinte deverá morrer na mesa de operação, por meio da injeção de uma droga que fará a morte parecer uma falha do coração. O paciente será o primeiro-ministro israelense (Shmil Ben Ari). Inteligente e sagaz, a cirurgiã procura atrapalhar os planos dos sequestradores sem comprometer a segurança de sua família, mas logo descobre que toda sua movimentação está sendo vigiada e que, para eles, é fácil eliminar qualquer um que perturbe a realização de seus objetivos.
TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=8BQ1KuoSyyc
AVALIAÇÃO: Série original israelense, que depois foi readaptada em diversos países. A primeira temporada (dez capítulos) é mais agitada em termos de revelações e reviravoltas, e é mais “esperta” – há perturbadores segredos na família, e entre os sequestradores nem sempre reina a paz. A segunda temporada (doze capítulos), rodada três anos depois da primeira, tem algumas reviravoltas também, mas não como na primeira – ela é mais “padrão” e algumas situações soam forçadas e irreais. Mas a trama continua sempre prendendo – e muito (o que permite se perdoar o final, que não é uma unanimidade). Excelente, a série pode não ser recomendável para quem não suporta cenas violentas, pois elas são um tanto frequentes. Ótimos atores, com destaque para Ayelet Zurer. Com Yaakov Zada Daniel (o Eli, de Fauda), Tomer Kapon (o Boaz, de Fauda) e a modelo Soraya Torrens, de origem brasileira e radicada em Israel.
Infelizmente, só esteve disponível na Netflix até 01/09/20.